Curiosidade – Por que certas empresas não aceitam mais Brindes de Boas Festas?

Se você tem clientes que são empresas de grande porte, já pode ter sido surpreendido por um comunicado avisando que os tradicionais brindes e presentes de fim de ano não são mais aceitos, e que a razão disso são novas políticas e procedimentos corporativos.

Para os que trabalham a muitos anos como fornecedores de grandes empresas, ou para equipes de Marketing e Vendas isso soa como um exagero. Mas depois de uma rápida indignação, aparecem diversas dúvidas: essa restrição vale para todos os colaboradores? Existem exceções? O que é considerado Brinde? Qual é a diferença para um Presente? Como ficam a indústria e comércio especializados em brindes? E por aí vai…

Primeiro a causa: a postura da empresa depende de sua própria história e de quanto risco aceita correr. Geralmente tiveram más experiências no passado, envolvendo fraudes ou corrupção que causaram danos financeiros ou de reputação. Ou porque alguém exagerou no “mimo” com seu cliente, ou porque algum colaborador passou a privilegiar determinados fornecedores. Também é possível que a decisão seja fruto de uma Avaliação de Riscos que apontaram para impactos inaceitáveis, como escândalos ou perda dos próprios clientes.

Segundo: a postura do fornecedor. Em mercados competitivos alguns podem pensar que essa é a realidade do mercado, que “as coisas sempre foram assim” e que existem “males necessários”, já que “todo mundo faz”. Mas se sua empresa realmente se destaca da concorrência e quer estar na lista de fornecedores idôneos de grandes corporações ou empresas públicas por muitos anos, é preciso se informar sobre os limites que estas organizações aceitam. É só questão de dose.

As empresas costumam diferenciar entre Brindes e Presentes. Os Brindes costumam ter valor financeiro reduzido, simbólico, com caráter de divulgação da marca. Geralmente são aceitos de bom grado. Presentes, por sua vez, costumam ter valor econômico e financeiro. Eles têm o poder de influenciar a pessoa que o recebe e a ética empresarial não costuma vê-los com bons olhos, motivo pelo qual não costumam ser aceitos.

Terceiro: na prática, para não errar na dose e acertar na lembrança de boas festas de seus clientes, o melhor é se informar. Vá ao site de seu cliente ou peça ao seu contato uma cópia da política ou procedimento sobre Brindes e Presentes para descobrir se existem limites. Daí é só escolher, com o seu bom gosto, a melhor lembrança de fim de ano para as pessoas certas.

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