Qual é o preço justo do futuro de uma empresa?

Conversando com vários de meus amigos empreendedores, percebo uma queixa comum – o dinheiro que entra na empresa, aquele tão suado, tão difícil de conquistar, acaba saindo muito rápido, por muitos caminhos. Segurá-lo é uma luta constante. Já antes de empreender a maioria desses amigos sabiam que não iria ser fácil, que o sucesso não viria de graça. Mesmo sabendo disso desde o início, elas e eles, estavam dispostos a pagar um preço justo para realizar seu sonho, ou para fazer os sonhos de seus pais e avós crescerem.

O verdadeiro empreendedor é acima de tudo um otimista e se lança ao desconhecido! Se não fosse assim, não estaria empreendendo.

Essa determinação é muito mais importante do que parece, ela é essencial para a sociedade como um todo. A importância de todos os que produzem e prestam serviços de verdade, aqueles que agregam o verdadeiro valor, é gigantesca. A determinação é o combustível das pequenas e médias empresas, que são a maioria no Brasil e no mundo. Por serem tantas e por estarem presentes em todos os lugares, elas cumprem um papel essencial dando trabalho, renda e dignidade para milhões de pessoas, contribuindo para o crescimento e estabilidade de seus países. Mas, além dessa importância, o preço a ser pago pelo crescimento a empresa precisa ser percebido como justo, pois se não for assim, por maior que seja a determinação, não faz mais sentido empreender.

E este é um ponto de reflexão muito importante, pois o conceito de “preço justo” não é igual para todos. Muitos dos amigos falam que têm “sócios invisíveis”, que não ajudam a empresa nos momentos difíceis, mas que querem sua parte no momento do sucesso.

A reflexão sobre o que deveriam ser os componentes aceitáveis do preço e quais deveriam ser eliminadas é muito interessante para pensar o futuro do empreendimento. Por exemplo, componentes como: estabilidade e crescimento econômicos, poder de compra dos seus clientes, segurança física e jurídica para sua empresa operar, equidade para empresas deveria ser a parte aceitável. Afinal, a própria existência e o futuro da empresa dependem delas, e essas componentes por sinal, já estão (muito bem) pagas.

Por outro lado, existem componentes ilógicas para a construção do futuro, que representam riscos para a empresa como: pagamentos por vantagens indevidas, pagamento por serviços fake, pela desobstrução de falsos obstáculos ou simplesmente dar dinheiro para alguém por motivos políticos. Tudo isso não soa como parte justa a ser paga e por isso não é um investimento inteligente. Não é sustentável, desconstrói o legado deixado por todo o trabalho que você fez até aqui e inviabiliza o futuro do sonho. Corrupção não agrega valor para a sociedade.

Para quem tem espírito empreendedor, o dia Mundial de Combate à Corrupção, 9 de dezembro, traz inspiração na luta pela própria liberdade econômica.

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